quinta-feira, 31 de março de 2011

O PRIMEIRO DIA

ATÊLIE COREOGRÁFICO – CIADANÇAS
Primeiro dia
Foram passados 3 temas para desenvolvermos, e cada pessoa escolhia um dos temas para se juntar a um grupo. Eu na verdade poderia transitar pelos 3, todos tinham a ver comigo,
Principalmente o terceiro,liderado pelo Junior, um dos integrantes da Cia, ele leu um trecho do livro “Um psicanalista em Marte” de Oliver Sacks, onde ele fala da perda de um dos sentidos e era exatamente a perda do braço direito, onde a pessoa tem que se virar com o braço esquerdo, na hora me identifiquei, já que passei por esse trauma de ficar com o braço engessado um mês.
O outro núcleo foi liderado por uma menina que não lembro o nome e que falava das células do movimento, a dança em si,que também me identifico por gostar mais do movimento dansistíco, sem ser  bailado, mas dançado.
E o núcleo formado pela Claudia e o Gabriel , ele abordando o texto e ela o oculto, o outro.
Foi difícil de escolher, acabei ficando no núcleo da Claudia, porque pretendo construir meu personagem (o índio) até domingo para apresentá-lo a Edith na outra sexta feira, quando teremos ensaio. Esse índio aculturado e que em INI será reconstruído, voltará às origens. E o Gabriel porque também pretendo usar texto, fala, e tem o tupi-guarani aí nesse meio, puxa vida, esse índio que uma hora tem que virar índia, pq eu que vou fazer e não pretendo fazer um papel masculino. Mas por enquanto só consigo falar o índio, pq tenho uma pessoa em mente desde que o concebi, que é o Geraldo, um amigo formado pela escola do Parque Lage e que constrói  instrumentos musicaisde percussão, mas vai ser difícil traze-lo para ensaiar. Levei essa idéia ontem para o núcleo e foi ótimo, vou construir minha ÍNDIA. Minha POTÍGUAR.
Pois é, o índio é o outro no mundo, ele perdeu sua identidade, vive à margem, ele vive o outro, o civilizado. Vamos ver como vai ser isso.
Hoje o workshop parte daí.

Quando experimentei pela primeira vez INI, a pintura saiu assim, meio nervosa, acho que a Dora que filmou e fotografou tinha um pouco de pressa e eu apressadamente me pintei e ela saiu assim meio desmanchada. Tinha ganho uma bola de URUCUM da minha amiga Patrícia , da Cinemateca Brasileira, que o marido trabalhava com índios.Com os anos essa bola de urucum mofou, se perdeu. É o tempo agindo sobre as coisas vivas, e mortas. Mas agora entendo, é a identidade se perdendo, aliás os índios na cidade não se pintam.Isso foi em 1999 quando fiz minha pesquisa.Foto de Dora Pratt.


quarta-feira, 30 de março de 2011

Atêlie Coreográfico

De hoje a domingo estarei participando do Atêlie Coreográfico da Cia Claudia de Souza. Estou ansiosa para chegar a hora. Como a Cia trabalha com técnica de Martha Graham acho que vou adorar. Amanhã postarei como foi.
Beijos a todos.
JU

Satsanga síngelo com Goura Haridas

Ontem recebemos na escola Fonte a visita de nosso grande amigo e praticante de Bhakti Yoga, Goura que atualmente mora em Umuarama-Paraná. Ele fez uma explanação do Bhagavad Gita e degustamos comidinhas indianas(Samosa e Rasagula). O Gita é um dos livros sagrados hindus, orientação para todos, um livro muito aberto a todas as religiões e povos, o nectar do hisduismo, o nectar da
vida. Vários alunos da Fonte estiveram presentes e pudemos sentir a amplitude desse estudo, focado na valorização e harmonia dessa vida maluca que vivemos. Nos sentimos mais fortes e unidos a cada estudo, cada clínica de yoga , cada encontro de dansa.
A Fonte é nosso cantinho, nosso ninho. Lá trocamos idéias, brincamos, dansamos e quando saimos sentimos saudades um do outro. Isso é precioso.