WORSHOP CIA 8 NOVA DANÇA - LU FAVORETTO
O espetáculo chama-se “DEVORAÇÃO”
concepção e direção: Lu Favoreto
Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado, a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro, o movimento rastreado que se deixa ao caminhar para a frente. O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade. A permissão ao ritual, a pré-fala, o gesto sonoro e a relação entre controle e descontrole no movimento são questões que nos moveram nesta Devoração.
Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado, a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro, o movimento rastreado que se deixa ao caminhar para a frente. O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade. A permissão ao ritual, a pré-fala, o gesto sonoro e a relação entre controle e descontrole no movimento são questões que nos moveram nesta Devoração.
Achei o espetáculo sutil , cenicamente muito bem resolvido e uma música ao vivo diferente, onde entra o berimbau de boca. Muito boa.
Ela começou falando sobre o processo de desenvolvimento do trabalho “DEVORAÇÃO” Eu tinha assistido o trabalho na outra semana, e não tinha ficado com essa impressão de canibalismo. Acho que não li o flayer. Fiquei surpresa.Quando li o nome me passou pela cabeça devorar, mas não tinha entendido nesse sentido de canibalismo. Eles convidaram uma antropóloga, e mais 2 profissionais para falarem sobre o tema e depois disso executaram 3 JAMS, convidando para participar dessas JAMS, bailarinos, atores, desenhistas. Músicos...depois dessa etapa a cia. juntos montaram o trabalho. Processo elaborado e profundo e com bons resultados.
O primeiro exercício foi tocar o crânio, as abóbadas que temos na cabeça, no corpo, nos nossos gestos,no rosto, dentro da boca, essa foi a parte mais interessante. Dentro da boca o exercício era passar a língua, primeiro na arcada dos dentes, dentro e fora, depois no céu da boca, eu salivei muito, depois a Lu mostrou esse instrumento de boca, chamado berimbau de boca, que é indiano.
Em seguida deu um exercício de coordenação motora com um simples elástico na mão.
E por fim um treino do Kempô, parecido com essa apresentação abaixo, o rapaz que deu com certeza era melhor do que esse da apresentação. É você incorporar o instinto animal, mais do que copiar a forma. Gostei do jacaré, é uma pena que a maioria dos animais tem um apoio muito intenso e duradouro de sustentação pelas mãos, e aí meus pulsos não agüentam, e eu acabo fazendo mal...isso não me agrada, estou treinando as paradas de mão no yoga para fortalece-los.
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